Low Cost: Voos Mais Baratos

As chamadas “Companhias Low Cost”, empresas que oferecem passagens aéreas a preços mais baixos e que já movimentam os aeroportos europeus há bastante tempo, têm se tornado uma opção mais acessível também no Brasil. Porém, é preciso atentar-se às particularidades deste modelo que possui regras específicas e oferece um conforto menor.

As tarifas mais básicas oferecidas pelas companhias low cost atendem aos requisitos mínimos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Com isso, o passageiro tem direito a embarcar com um item pessoal de até 10 kg, que deve ser acomodado sob o assento à sua frente. O uso do compartimento superior de bagagens é cobrado à parte, logo, se sua mochila não couber embaixo da poltrona, será necessário pagar um valor adicional para utilizar o bagageiro.

Para tornar o preço mais atraente, nesse tipo de voo não existem divisões de classes e o espaço para cada passageiro é comumente menor. Os assentos seguem o padrão simples, em alguns casos, sequer é possível reclina-los. Não é oferecido entretenimento de bordo e o Wi-Fi, quando presente na aeronave, é cobrado também à parte.

A bagagem despachada e a marcação de assentos também são adicionais pagos, e mesmo para viagens internacionais que possuem um tempo de voo maior, o serviço de bordo oferece apenas alimentos e bebidas pagas. Na grande maioria das vezes, as empresas low cost não terão programas de fidelidade e nem acúmulo de milhas.

Quais Companhias Low Cost atuam no Brasil?

A primeira low cost a atuar nos aeroportos brasileiros foi a chilena Sky Airline, atualmente oferecendo como destino diversas cidades da América Latina. Em 2019 tivemos a chegada da Flybondi e em 2022 a JetSMART. Esse modelo de operação tende a crescer nos próximos anos, empresas como a espanhola Air Europa e a norueguesa Norwegian Air têm demonstrado interesse no mercado brasileiro.

As aeronaves Low Cost são seguras?

As companhias low cost utilizam como estratégias para diminuição dos custos de emissão das passagens os métodos já citados anteriormente, como a diminuição do espaço entre os assentos para acomodar mais pessoas e a ausência de um serviço de bordo gratuito, porém, em nada se diferenciam das companhias tradicionais no quesito segurança.

Em algumas situações, estas empresas optarão pela utilização de aeronaves menos complexas e de menor porte, o que pode fazer com que seu voo seja feito em altitudes menores e que você sinta um pouco mais o balanço da aeronave no ar, mas, mesmo estas aeronaves de médio porte, precisam cumprir todos os requisitos legais da ANAC para adquirirem autorização de voo, garantindo desta forma, um voo seguro para todos os passageiros.

Mas, será que vale a pena?

Em alguns casos, ao optar por uma companhia low cost, o passageiro pode economizar até 70% na emissão de suas passagens. Isto custará parte do conforto oferecido pelas companhias tradicionais e exigirá do viajante um cuidado maior com o tamanho e peso da sua bagagem, porém, esta é uma ótima opção para quem está mais preocupado com o destino do que com o caminho.

Sem dúvidas, o trajeto até o ponto de desembarque é uma experiência por si só em parte das empresas convencionais. Aquele lanchinho do serviço de bordo, a tela de entretenimento e as poltronas espaçosas e confortáveis são incríveis. Mas, em alguns casos, o low cost vale a pena, principalmente para viagens internacionais.

 dica que deixamos para os nossos leitores é que se atentem às dimensões máximas para embarque com o chamado “item pessoal”, neste caso, a mochila que usará como bagagem e ficará acomodada abaixo do assento, desta forma, evitará cobranças adicionais no ato do check-in. Avante para o próximo destino, viajante!