O Turismo Espacial Já é uma Realidade?

Nos últimos anos, o turismo espacial deixou de ser parte dos livros de ficção para se tornar uma possibilidade real. Será que o turismo espacial já é uma realidade para todos? É possível se hospedar em estações espaciais? Qual o valor disso tudo?

O que é Turismo Espacial?

O turismo espacial gira em torno da ideia de levar pessoas comuns — não astronautas profissionais — para fora da Terra, seja para a órbita terrestre, voos suborbitais ou até viagens para destinos como a Lua. A ideia é proporcionar a experiência de conhecer e vivenciar o universo, proporcionando experiências como: ver a Terra do espaço, sentir a ausência de gravidade e vivenciar o que, até pouco tempo atrás, era exclusivo para cientistas.

Onde estamos hoje?

O turismo espacial já está acontecendo e já é uma realidade, principalmente através de voos suborbitais, ou seja, viagens que alcançam o espaço, mas não completam uma órbita completa ao redor da Terra. Empresas como a Blue Origin e Virgin Galactic estão oferecendo voos de alguns minutos em que passageiros experimentam a sensação de ausência de peso e veem a curvatura da Terra.

Empresas como a SpaceX estão planejando missões orbitais e até viagens à Lua para turistas, mas esses projetos ainda estão nos estágios iniciais. Ocorreram algumas viagens orbitais, onde o turista ficaram em órbita por dias, mas, esse modelo é raríssimo e extremamente caro.

Quais são os valores?

Hoje, o turismo espacial é uma realidade, porém, não acessível para a maioria das pessoas. Os preços para poucos minutos variam de US$ 250 mil até milhões de dólares, e os requisitos físicos para participar são rigorosos.

Para tornar tudo mais acessível alguns desafios precisam ser vencidos, como a segurança — afinal, qualquer viagem ao espaço envolve riscos consideráveis. Também o custo elevado, que só poderá diminuir com o desenvolvimento de tecnologias eficientes e mais baratas. Por fim, a sustentabilidade é um ponto crucial, já que o impacto ambiental dos lançamentos espaciais é alarmante e precisa ser minimizado para que o turismo espacial seja menos exclusivista e mais recorrente.

Será que iremos em breve desfrutar do infinito universo? Avante para o próximo destino, viajante!